segunda-feira, 31 de outubro de 2011

“Nem a vida, nem a morte, vão nos separar de Deus...”

Representação de uma missa pelas
almas do purgatório
Neste dia 2 de Novembro a Igreja Católica celebra a Comemoração dos Fiéis Defuntos. Mas porque celebrar quem já faleceu? À primeira vista pode parecer estranho, mas é nossa tarefa também rezar pelos mortos, para que obtenham de Deus a salvação de suas almas, uma vez que estes estão no purgatório se purificando para entrarem no Reino do Céu.

Essa comemoração dos fiéis defuntos, popularmente chamada de Dia de Finados é um momento para refletirmos sobre a morte, a perda de pessoas queridas, sejam elas nossos pais, amigos e parentes e também sobre a nossa própria morte que com certeza um dia chegará.

A morte não deve ser motivo de tristeza, muito pelo contrário. Quando pessoas próximas a nós morrem, aparentemente ficamos tristes, mas ficamos por saber que nunca mais veremos aquela pessoa querida, nunca mais conversaremos com ela. A saudade é algo que não podemos esconder de nós mesmos, pois é ela que fará com que nunca esqueçamos daquela pessoa amada. A tristeza não tem lugar em nosso coração porque temos exemplos que fazem com que nós esperemos confiantes no Senhor. A Ressurreição de Jesus e a glorificação da Virgem Maria nos encorajam a enfrentarmos destemidamente esse processo da morte para alcançarmos a felicidade eterna no Céu.

Deus não nos quer tristes e abatidos. Ele quer o nosso bem e a nossa felicidade. Lembrar dos nossos irmãos falecidos faz com que nós entremos em plena comunhão com a Igreja que não existe somente aqui na terra, mas também no purgatório. A Igreja Padecente, como é chamada, precisa de orações e de indulgências para que atinja a perfeição e se torne digna de entrar na glória do Céu.

Neste dia, então, não tenhamos medo de entrar em um cemitério, mas tenhamos a coragem e a determinação de rezarmos por aqueles que um dia nos antecederam neste chão e de prestar-lhes a devida homenagem enquanto cristãos que são. 

“Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno. E brilhe para eles a vossa luz”.


Seminarista Lucas Alerson, conselheiro dos Marianinhos

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