quinta-feira, 11 de agosto de 2011

São Maximiliano Maria Kolbe: exemplo de amor ao próximo

Jesus Cristo sempre disse para amarmos ao próximo como a nós mesmos, mas muitas poucas pessoas dão realmente atenção a este apelo do Senhor. Dentre as poucas pessoas que atenderam a este pedido está Maximiliano Maria Kolbe, que nasceu no dia 8/1/1894, na Polônia.

Franciscano desde 1907, fundou em 16 de Outubro de 1917 a Milícia da Imaculada, uma associação parecida com a Congregação Mariana, que divulga uma forte devoção a Nossa Senhora. Criou a revista "Cavaleiro da Imaculada" e instalou até uma emissora de rádio. Entre 1930 e 1936 foi missionário no Japão, levando a Palavra de Deus a cidade de Nagasaki. Contudo, seu apostolado se destacou durante a Segunda Guerra Mundial, ocasião de perseguição a muitas pessoas, principalmente aos judeus, os quais Maximiliano abrigou cerca de 2000. Sendo uma pessoa muito influente, e que promovia a caridade, foi preso em 1941 na Polônia, sendo levado para o Campo de Concentração de Auschwitz, onde os prisioneiros eram torturados até a morte. Lá era o prisioneiro #16670 (ver detalhe no número do seu uniforme, na figura a cima).

Em Julho de 1941 um camponês que estava preso com Maximiliano foge, e como castigo, os nazistas decidiram matar 10 outros prisioneiros, de fome e de sede. Um dos dez, Francisco Gajowniczek, lamenta-se, pois tinha mulher e filhos para sustentar. Comovido, Maximiliano Kolbe pede para morrer em seu lugar, e os nazistas aceitam o pedido do padre. Após duas semanas sem comer nem beber nada, Maximiliano e mais 3 prisioneiros sobrevivem a tortura, e os nazistas decidem matá-los com uma injeção letal no dia 14/8/1941.

Foi canonizado (declarado santo) no dia 10/10/1982, pelo Papa João Paulo II.


João Carlos Resende, Coordenador dos Marianinhos

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