Todos os santos trabalharam sempre unidos, sem nenhuma rivalidade |
Nos últimos tempos a Igreja tem enfrentado um grande problema: a rivalidade de muitos de seus filhos. A cada dia que passa há um aumento no número de inimizades devido à concorrência promovida por pessoas que não se preocupam com Deus, e sim com suas vontades. Isto é lamentável, pois a vontade de Deus é que todos caminhem juntos rumo ao Reino dos Céus.
Os exemplos desta situação trágica são muitos: corais que competem para ver qual canta melhor, associações de católicos disputando para ver qual tem mais participantes ativos, zeladores de capelas tentando arrecadar mais dinheiro em suas festas que as das outras capelas e assim por diante. Isso acontece pois estas pessoas, que dizem ser seguidoras de Jesus, não tem humildade no coração e querem sempre ser melhores que as outras; querem estar sempre por cima dos irmãos. Tais pessoas vêem a Igreja não como o meio de se chegar a Deus, e sim como uma espécie de comitê organizadora de competições. Lamentável!
Cristo sempre deixou claro que o que vale não é o quanto se faz, e sim como se faz; o que importa então é a intenção do coração. Devemos sempre ter um espírito de fraternidade; irmandade, isto é, caminhar todos juntos guiados pelo Papa, pois é disso que precisa a Igreja para cumprir sua missão: salvar as almas das pessoas.
Nunca podemos achar que somos melhores que os nossos irmãos, mesmo aqueles que sabemos que não fazem o que o Papa e a Igreja pedem. Devemos cumprir nossa missão na Igreja preocupados em agradar a Deus, e não em fazer mais que os outros, pois esta é a verdadeira vontade do Senhor.
Nunca podemos desprezar o trabalho dos outros grupos e associações, pois todos os que trabalham pensando em Deus O agrada muito. Por isso não temos o direito de querer assumir algum serviço que já seja desenvolvido por outros. Por exemplo: um coral nunca deve querer cantar em missas há tempos cantadas por outro coral ou ainda um catequista nunca deve querer catequizar no lugar de outro que sempre o fez.
Devemos, pois, trabalhar sempre juntos, assim como fizeram todos os santos, sem nenhuma rivalidade, pois na Igreja há serviço para todos, e este serviço não é pouco. Se sempre nos unirmos e fizermos aquilo que quer o Papa, com certeza levaremos muitas pessoas para o Céu, e lá estaremos junto com Nossa Senhora e os demais santos.
João Carlos Resende, coordenador dos Marianinhos.
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